Os serviços de telecom e TI impactam diretamente o funcionamento das organizações. Saiba como ser assertivo nas contratações e otimizar os recursos da sua empresa
Quais atividades você executa todos os dias na sua empresa que dependem dos serviços da telecom ou de recursos de TI?
Desde a leitura dos e-mails no início do dia, até o contato com parceiros, clientes, colegas de trabalho e o armazenamento de arquivos e documentos: todas essas tarefas passam pela telecom e pela TI. Se essa já é uma realidade na maioria dos negócios, a tendência é que com o passar dos anos a tecnologia se torne cada vez mais fundamental.
A consolidação do home office e do formato híbrido de trabalho, uma cultura cada vez mais data-driven, o uso da automação para aumento da produtividade são processos que vieram para ficar. Sem falar nas novas tecnologias, como Inteligência Artificial, Cloud Computing, Internet das Coisas (IoT) que devem impactar a operação de todas as empresas em um futuro próximo.
Segundo uma pesquisa, os gastos mundiais com tecnologia da informação (TI) devem chegar a US$ 4,5 trilhões em 2022. As empresas que estiverem atentas a essas tendências e realizarem investimentos em tecnologia para melhorar a experiência dos seus clientes e as atividades dos seus colaboradores devem ter o dobro de retorno nos próximos anos.
Os dados comprovam o que já conseguimos perceber no dia a dia dos negócios: é imprescindível investir em tecnologia e em serviços de telecom que aprimorem cada vez mais a comunicação interna e externa dos negócios.
Mas as empresas estão preparadas para realizar contratações assertivas, que proporcionem o máximo de retorno? Conduzir uma negociação com uma operadora de telecom ou com uma prestadora de internet nem sempre é uma tarefa simples.
Por isso, neste artigo, trazemos dicas para que gestores de telecom e TI possam realizar contratações de forma eficiente e também falamos sobre os principais produtos e serviços que podem potencializar os resultados da sua empresa.
Telecom é uma abreviatura para designar as telecomunicações, que são as diversas tecnologias utilizadas para uma comunicação à distância, seja ela por voz, texto ou vídeo, o que amplia significativamente as nossas possibilidades naturais de comunicação.
Por isso, são considerados serviços de telecom a telefonia fixa, telefonia móvel, internet banda larga e TV por assinatura.
A importância do setor de telecom é tamanha que, no Brasil, os serviços de telecomunicações e internet são definidos como “serviço público e atividade essencial para atender as necessidades da comunidade”, conforme o Decreto 10.282, de 2020.
Da mesma forma, serviços relacionados à tecnologia da informação e de processamento de dados (data center) que dão suporte às demais atividades essenciais previstas no Decreto também são considerados um serviço de interesse público.
A tecnologia da informação (TI) refere-se ao conjunto de soluções empregadas no desenvolvimento, manutenção e uso de computadores, softwares, sistemas e redes, voltados para criar, processar, armazenar, proteger e trocar dados e informações. Portanto, TI representa qualquer atividade, dispositivo ou sistema envolvido na transmissão de dados e informações, bem como na comunicação.
São produtos e serviços de TI que as empresas costumam contratar para dar suporte às suas operações: servidores e equipamentos de armazenamento (físicos ou em nuvem), licenças de softwares, segurança redes e dispositivos (como firewalls e antivírus), equipamentos de uso pessoal, como desktops, notebooks e endpoints, entre outros.
Todos os anos, a Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel) realiza uma pesquisa para medir a satisfação e a qualidade percebida dos serviços de telecom. De acordo com os últimos dados divulgados, a banda larga fixa é o único serviço que vem apresentando queda no índice de avaliação. Apesar disso, os consumidores seguem insatisfeitos com o atendimento telefônico e a capacidade de resolução e as avaliações desse quesito vem piorando ano após ano.
Esse é mais um motivo que reforça o quanto a escolha dos fornecedores, produtos, serviços de telecom e TI deve ser feita de forma cuidadosa e atenta por parte das empresas. Normalmente, contratos de telecom e TI envolvem muitas informações técnicas, além de cláusulas sobre suporte e pós-venda que referem uma análise detalhada.
Por isso, a aquisição de telecom e TI demanda uma dedicação especial para que seja realizada com êxito. A seguir, falamos sobre as etapas que permeiam a contratação de telecom e TI e trazemos algumas dicas para que sua empresa tenha sucesso nessa tarefa.
A aquisição de soluções de telecom e TI pode ser organizada a partir de 5 principais etapas, que incluem desde a pesquisa de mercado até a implementação e pós-compra:
A demanda por novos produtos e serviços normalmente parte de alguma necessidade ou de algum projeto específico. De todo modo, antes de partir para a busca de opções no mercado, é importante fazer uma análise da infraestrutura que a empresa já possui.
Quando já existe um inventário atualizado, essa avaliação se torna mais simples e rápida. No contexto empresarial, o inventário de telecom e TI é um controle de todos os ativos que a organização possui. Ou seja, é uma lista dos dispositivos físicos (como computadores, notebooks, impressoras), serviços (linhas e ramais, links de dados), softwares, licenças e aplicativos.
Leia mais: Como construir um inventário de TI
Além de detalhar as informações técnicas, o inventário deve trazer o status de cada um dos ativos: se está em uso, em estoque, em manutenção ou inutilizado. Com um inventário atualizado, será possível identificar facilmente a necessidade – ou não – de adquirir um novo produto ou serviço de telecom e TI.
Caso haja ativos em estoque ou disponíveis em número maior do que a demanda para determinado setor da empresa, esses podem ser realocados ou colocados em uso conforme a necessidade. Assim, evita-se o desperdício de recursos financeiros e faz-se um uso otimizado dos recursos.
Além do inventário, é fundamental elaborar uma análise do perfil de consumo de cada um dos setores da empresa. Por exemplo: enquanto algum setor pode demandar de um plano de telefonia com grande pacote de dados móveis, outro pode exigir serviços avançados de segurança da informação.
Cada setor da empresa vai precisar de softwares e aplicativos diferentes para executar suas funções, por exemplo, e cabe à gestão de TI ter conhecimento dessas necessidades para planejar e gerenciar as contratações da melhor forma possível.
Realizada essa avaliação interna inicial e identificada a necessidade de contratação de telecom e TI, parte-se para a pesquisa de mercado. E é aqui que muitas empresas têm dúvidas, dada a diversidade de opções disponíveis.
Em função do papel que a telecom e a TI representam para o bom funcionamento dos negócios, é preciso fazer uma análise criteriosa dos fornecedores, produtos e serviços a serem contratados.
Essa avaliação vai muito além do preço: devem ser considerados quesitos como a experiência do fornecedor, sua reputação junto aos clientes e os serviços de suporte e pós-venda oferecidos. Nem sempre o produto ou serviço mais barato irá compensar, por isso, é preciso levar em conta a relação custo-benefício.
Outra dica importante é buscar por fornecedores certificados em suas áreas de atuação. Cada solução – seja cabeamento estruturado, wi-fi corporativo ou softwares de gestão, por exemplo – possuem regulamentações específicas. Então, sempre pesquise e questione o possível fornecedor a respeito delas.
No processo de contratação, é comum que as empresas encontrem dificuldades na tratativa com as operadoras. Seja com entregas fora do padrão exigido, atrasos ou com diferenças entre aquilo que foi contratado e o que foi recebido. Para evitar esses ou outros problemas, muitas optam por otimizar esse processo de compra por meio de uma RFP – ou request for proposal.
RFP significa solicitação de proposta, em português. Essa metodologia de aquisição consiste na elaboração de um documento listando tudo o que uma empresa precisa de um fornecedor para adquirir seus produtos ou serviços com as melhores condições. Dentre outras informações, a RFP vai apresentar quais são as exigências e as restrições da empresa contratante, os termos e condições do contrato, quem será responsável por cada etapa, cronograma de entregas e orçamento disponível.
Por outro lado, os fornecedores que recebem o documento de RFP e acreditam ser capazes de atender aos requisitos descritos, concorrem para fechar o negócio e ganhar o contrato. Funciona como uma espécie de “licitação”, processo padrão para compras praticado em órgãos públicos e governamentais.
Para exemplificar, vamos imaginar uma empresa que precisa contratar 100 linhas de telefonia móvel. O documento de RFP, nesse caso, deve indicar o perfil e a demanda de consumo da empresa para que as operadoras de telefonia apresentem os planos e serviços mais adequados.
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Uma dica importante para o caso dos serviços de telecom é validar a área de cobertura. Nesse sentido, as empresas podem contar com auxílio de ferramentas como o Painel de Cobertura Móvel, da Anatel. Nos mapas de cobertura, é possível visualizar a existência de sinal nas cidades ou estados de atuação da empresa.
Outra opção a ser considerada pelas empresas são as operadoras locais, ou Prestadoras de Pequeno Porte (PPPs), conforme denominação da Anatel. Atualmente, mais de 65% das cidades brasileiras com menos de 20 mil habitantes são atendidas por operadoras locais.
Com novas tecnologias sempre chegando ao mercado, as empresas devem estar atentas ao que há de novo em soluções de telecom e TI. Novos produtos e serviços, novos planos e equipamentos são lançados com frequência.
Nos próximos anos, as operadoras devem aprimorar suas redes para entregar a tecnologia 5G e, com isso, outras soluções devem ser impulsionadas. É o caso dos serviços baseados em IP e dos dispositivos IoT. Estes devem somar 6 bilhões de aparelhos ativos até 2026, segundo estimativas.
Por fim, uma outra orientação para as empresas é que, quando possível e vantajoso, seja feita a consolidação de toda (ou boa parte) da demanda de telecom e TI em um só pacote de produtos e serviços. Assim, pode-se obter vantagens de negociação e simplificar a gestão de telecom e TI.
A interpretação errada das informações que constam em um contrato de telecom e TI pode gerar grandes transtornos no longo prazo. Ao definir o seu fornecedor e partir para a etapa de fechamento, é essencial fazer uma leitura atenta e criteriosa das cláusulas contratuais para validar:
Todas as entregas negociadas com o fornecedor devem ter um escopo bem definido e possível de ser medido e mensurado. Dessa forma, diversos problemas podem ser evitados.
Em muitos casos, contratos de telecom e TI costumam ser redigidos com diversos termos e expressões técnicas da área. Sempre que você ficar em dúvida sobre alguma palavra, não deixe de pesquisar ou buscar ajuda especializada para esclarecimentos. O que não vale é deixar passar pontos importantes e que depois podem impactar de maneira positiva ou negativa a prestação dos serviços.
Ao fechar um contrato de telecom ou TI, é fundamental pensar no longo prazo, já que suporte e pós-venda de qualidade são muito importantes para serviços desse gênero. Verifique no contrato: quais são os SLAs? O que está incluso no serviço de suporte? Quais são os canais de atendimento do fornecedor?
Fique atento à venda casada, uma prática proibida pelo Código de Defesa do Consumidor brasileiro. De acordo com o Regulamento Geral de Direitos do Consumidor, “é vedado à prestadora condicionar a oferta do serviço ao consumo casado de qualquer outro bem ou serviço, prestado por seu intermédio ou de parceiros (…)”. Ou seja, se você quiser contratar apenas o serviço de internet fixa, por exemplo, a prestadora não pode impor a contratação de uma linha de telefone fixo.
Na gestão de telecom e TI, o trabalho não se encerra quando você fecha a contratação das soluções. A avaliação do serviço que está sendo entregue pelos fornecedores e do cumprimento do contrato deve ser constante.
Sabia que 1 a cada 10 faturas de telecom dos clientes da VC-X apresentam algum erro de cobrança? Assim como nos anos anteriores, essa continua sendo a principal reclamação dos consumidores junto à Anatel. 39% das queixas recebidas em 2021 estão associadas a conflitos de cobrança dos serviços – valores cobrados em desacordo com o contrato, faturas que chegam depois de o consumidor ter cancelado o serviço e multas aplicadas incorretamente são alguns exemplos.
Por isso, o trabalho de auditoria é tão importante. Esse processo é que permite identificar as cobranças indevidas, aplicações incorretas de impostos, taxas ou tarifas e a necessidade de contratar ou cancelar pacotes. Essas informações são valiosas para otimizar as despesas com telecom.
Leia mais: 3 razões para fazer auditoria de faturas em telecom
Se você precisar de acesso rápido e fácil aos seus contratos de telecom e TI, é importante mantê-los centralizados e organizados. Sua empresa pode manter cópias físicas dos arquivos mas, por questões de segurança e de praticidade, também é importante arquivar contratos em formato digital.
Existem plataformas que disponibilizam funcionalidades para executar essa gestão de contratos. Inclusive, nelas é possível configurar alterar sobre a data de vencimento para que sua empresa esteja preparada quando chegar o momento de renovar um contrato ou de buscar um novo fornecedor.
Ainda na etapa de pesquisa por fornecedores e pelas soluções disponíveis no mercado, as empresas podem se deparar com diferentes modalidades de contratação, como a compra (aquisição) ou locação de equipamentos. Para decidir qual é a melhor opção, a análise de alguns quesitos internos será necessária. Um cálculo que pode ajudar na tomada de decisão é o do TCO.
Aliás, você já conhece o conceito de TCO? Essa sigla vem do inglês Total Cost of Ownership – ou Custo Total de Propriedade. Essa é uma métrica criada pela consultoria global Gartner para avaliar não só os custos de aquisição de um produto, mas também os custos atrelados ao ciclo de vida dele – como manutenções, atualizações e reparos.
A Gartner estima que cerca de 75% do orçamento de TI nas empresas é gasto na manutenção e operação de sistemas, softwares e infraestrutura. Portanto, muitas vezes o custo de propriedade dos ativos pode ser até 3 vezes maior do que o custo de aquisição.
Para fazer o cálculo do TCO, as empresas devem levar em conta os seguintes custos:
Em todas essas etapas, é importante considerar ainda o tempo dedicado da equipe. Afinal, as horas de trabalho dos colaboradores também têm um custo para a empresa.
Mas então, fica o questionamento: é melhor comprar ou alugar os ativos de telecom e TI para minha empresa? A resposta é: depende!
Atualmente, muitas organizações já optam pela locação de equipamentos como notebooks, computadores, aparelhos de telefone e periféricos (teclados, mouses, webcams e headsets). A opção pelo aluguel se dá justamente em função do cálculo de TCO e de outras vantagens que o serviço oferece.
Um desses benefícios é o menor envolvimento da equipe de TI, especialmente nas etapas de instalação e manutenção. Na locação de equipamentos, a responsabilidade pelo gerenciamento, suporte e transporte de equipamentos pode ser transferida – de forma total ou parcial – para a empresa que presta o serviço, dependendo do que for combinado em contrato.
Esse é um ponto favorável especialmente para empresas que adotam o formato de trabalho em home office. Nos contratos de locação, o suporte técnico costuma estar incluso, bem como a substituição dos equipamentos em caso de falha. Dessa forma, é possível manter o parque de telecom e TI atualizado e também diminuir o tempo de inatividade (downtime).
Saiba mais: Locação de notebooks e computadores: vale a pena?
O aluguel de notebooks, computadores, telefones e periféricos também gera benefícios fiscais, com uma economia considerável nos tributos que devem ser pagos pelas empresas. Isso porque a locação abre a possibilidade de dedução das despesas no Imposto de Renda Pessoa Jurídica. Mas importante: esse tipo de benefício fiscal é válido somente para empresas que declaram no regime do Lucro Real.
O valor do aluguel de equipamentos se enquadra como serviço (custo) e diminui o lucro da empresa, gerando um abatimento no montante total e no imposto que incidiria sobre este. Na prática, a locação pode ser contabilizada na modalidade OPEX (Despesas Operacionais), relativa a gastos com a gestão operacional, no lugar de CAPEX (Despesas de Capital), relativas à aquisição de equipamentos.
Levando em consideração todos esses fatores e os seus objetivos estratégicos, a empresa poderá ter uma visão clara do seu orçamento e definir se a melhor solução é a compra ou locação de equipamentos – ou, ainda, uma versão combinada das duas modalidades. Feito isso, poderá partir para o mercado em busca das melhores soluções de telecom e TI, de acordo com as suas necessidades.
Segundo o Gartner, até 2025 cerca de 80% das interações de vendas B2B entre fornecedores e os compradores vão acontecer em em canais digitais. Isso porque os compradores estão em busca de uma experiência de venda cada vez mais automatizada, sem contato com vendedores.
Nesse cenário, o mercado de marketplaces está em plena expansão. Levando em conta o cenário mundial, o crescimento desse segmento deve dobrar até o final de 2022, passando de US$ 19 bilhões a US $40 bilhões de faturamento. Isso porque o formato tem pontos positivos tanto para quem vende quanto para quem compra.
Marketplace é um tipo de comércio eletrônico que funciona como um shopping center. Diferente de um site gerenciado por uma empresa e que oferece produtos somente daquela determinada marca, o marketplace reúne diferentes fornecedores em uma plataforma única voltada para alugar, vender, comprar, trocar ou negociar produtos e serviços. Em resumo, o marketplace funciona como um intermediário que conecta fornecedores e consumidores.
No mercado, existem marketplaces de produtos físicos (como Magalu e Americanas), de serviços (como Uber, Ifood, GetNinjas), de aluguel (Airbnb), dentre outros.
Para empresas que precisam contratar serviços ou fazer a compra de produtos, os marketplaces também se apresentam como uma boa opção, especialmente pela otimização de tempo que ele oferece.
De forma centralizada, em uma única plataforma, é possível ter acesso a uma variedade de produtos e serviços e comparar diferentes preços e fornecedores. Nesse sentido, além de economizar tempo da equipe ou pessoa responsável pela aquisição, também há uma grande chance de aproveitar ofertas disponíveis para reduzir custos.
A conveniência e a facilidade que essa plataforma oferece no processo de compra também favorece a experiência do usuário. A disponibilidade de avaliações e comentários de outros compradores – comum na maioria dos marketplaces – também contribui para a tomada de decisão e para a satisfação do consumidor.
No mercado de telecom e TI, já existem marketplaces que reúnem produtos e soluções em um só lugar. Além das vantagens já citadas, o marketplace de telecom e TI costumam oferecer um ganho adicional: apoio para avaliação das propostas e negociação de contratos.
Como já citamos, a contratação de soluções de telecom e TI envolve a análise de diversos quesitos, como a experiência e reputação do fornecedor, os serviços de suporte e pós-venda inclusos, fidelidade e outros termos contratuais.
São muitos detalhes aos quais as empresas devem estar atentas, já que a telecom e a TI vão impactar diretamente o funcionamento de toda a operação. Por isso, contar com a ajuda de especialistas com experiência de mercado para prestar apoio nas contratações certamente faz toda a diferença.
A seguir, trazemos uma breve definição das principais soluções de telecom e TI utilizadas pelas empresas. Conhecendo os produtos e serviços disponíveis, será possível fazer uma análise daqueles que mais fazem sentido para o seu negócio.
Encontrar o plano certo pode ser uma tarefa complexa para as empresas em função da variedade de operadoras e opções disponíveis no mercado. Todos os planos de telefonia móvel para pessoa jurídica têm fidelidade de 24 meses, por isso é preciso um cuidado especial na escolha.
Diferente de um consumidor pessoa física – que pode adquirir um chip pré-pago em lojas de rua, por exemplo – as empresas somente conseguem contratar planos de telefonia junto à uma loja ou representante autorizado da operadora.
Outro fator que varia para clientes corporativos é a composição do plano de telefonia. Além do valor fixo de assinatura, das franquias de dados e de voz (essa última normalmente ilimitada para ligações nacionais), o plano de telefonia para empresas contém:
O processo de contratação costuma ser mais complexo pois envolve a contratação de um número maior de linhas. Em função disso, as operadoras fazem validações anti-fraude e de crédito do CNPJ das empresas.
Finalizada a contratação, os chips serão enviados somente para o endereço que está no cartão CNPJ das empresas. Essa é uma dificuldade para aquelas que estão operando em formato home office, já que terão o trabalho de reenviar esse chip para o endereço dos seus colaboradores. Por isso, uma boa alternativa pode ser a tecnologia do eSIM.
O prazo para que as operadoras façam a entrega dos chips pode ser de 15 a 20 dias. Por isso, as empresas precisam ter previsibilidade. E aqui vai uma dica: sempre que contratar planos de telefonia móvel para o seu negócio, adquira uma quantidade extra de chips virgens para manter em estoque. Caso seja necessário ativar um plano de maneira imediata ou urgente para determinado colaborador, você terá essa opção e não será necessário aguardar o prazo de envio das operadoras.
Leia mais: 8 dicas para contratar o plano móvel ideal para telefones corporativos
Um plano de telefonia fixa para clientes corporativos pode ser classificado em duas frentes: fixo básico ou avançado.
No serviço básico, o cliente poderá escolher a quantidade de linhas e o plano desejado. Essas linhas podem ser contratadas de forma avulsa ou agrupadas em até 6 linhas de voz, no máximo. Normalmente, o plano de fixo básico também incluiu internet banda larga (ADSL) e serviços de TV por assinatura.
Já o pacote de serviços avançados inclui soluções comumente contratadas por empresas de médio e grande porte, como link de internet dedicada, troncos de voz, MPLS, número 0800 e 4004, dentre outras. Saberemos mais sobre cada uma delas a seguir.
ADSL significa Asymmetric Digital Subscriber Line – ou Linha Digital Assimétrica para Assinante, em português. É um tipo de tecnologia que permite ao usuário transferir digitalmente dados em alta velocidade. Popularmente, é chamada de internet banda larga.
A internet ADSL funciona sob um modelo de infraestrutura de rede compartilhada, a fim de disponibilizar os serviços de internet para diversos clientes ao mesmo tempo. Por isso, quando há muitos acessos simultâneos, é comum haver a oscilação e redução de velocidade na rede, o que gera uma série de problemas para os negócios cada vez mais dependentes de seus canais e serviços digitais.
Além disso, como o próprio nome diz, a internet banda larga é uma tecnologia assimétrica, com uma diferença entre as taxas de download (recebimento) e upload (envio) de informações. Vemos essa diferença quando vamos contratar um plano, certo? Por exemplo: a prestadora oferece um pacote com 250 MB de download e 25MB de upload.
Dependendo da situação, um plano de internet ADSL consegue suprir perfeitamente as necessidades de conexão de uma empresa. Em outros casos, pode ser necessária a contratação de um link dedicado.
Também conhecido como internet dedicada ou link full, o link dedicado é um serviço oferecido por operadoras de telefonia, data centers e provedores que tem por obrigação entregar a velocidade contratada em full duplex, ou seja, a mesma velocidade de download e upload. Por exemplo: ao contratar um link dedicado de 250 MB, o provedor é obrigado a entregar 250MB tanto para download quanto para upload.
Além disso, no link dedicado a latência deve ser menor ou igual a 50 milissegundos, o que garante maior estabilidade e velocidade no acesso à internet.
Nos contratos de internet dedicada, as operadoras ainda garantem uma disponibilidade de 99,9% da banda contratada e um SLA de até 4 horas para restabelecimento do serviço, em caso de parada. Isso tudo traz uma grande confiabilidade.
Uma das grandes diferenças para a internet banda larga é que, no caso de um link dedicado, existem somente dois pontos de conexão, um na operadora e outro no cliente. Então, cria-se um canal direto e livre para a transmissão de dados, com mais qualidade, segurança e velocidade.
Se você está em dúvida se vale a pena contratar um link dedicado para sua empresa, um dos principais pontos a ser considerado é o orçamento disponível versus as necessidades de conexão da sua empresa.
Isso porque apesar das vantagens como disponibilidade, estabilidade e qualidade de conexão, o custo de um link dedicado costuma ser – em média – 10x maior do que a banda larga.
Leia mais: O que é link dedicado e como funciona?
Tronco de voz é um tipo de serviço avançado oferecido pelas operadoras para clientes corporativos. O pacote mínimo do serviço é de 10 canais de voz, podendo ser de 15, 30, 60 canais, conforme a necessidade do cliente.
Lembrando que canal é sinônimo de linha, uma conexão contratada junto a operadora, seja para efetuar ou receber ligações. As linhas telefônicas externas, que se conectam à Central Telefônica Pública, são chamadas de linhas tronco, enquanto os telefones de cada usuário são chamados de ramais.
As empresas costumam contratar troncos de voz pela necessidade de ter canais simultâneos de comunicação externa – ou seja, para efetuar ou receber chamadas ao mesmo tempo.
Como vimos, há um limite de até 6 linhas nos planos de telefonia básica, o que se torna insuficiente para empresas com um número maior de colaboradores (mais do que 20, por exemplo). Isso porque essas empresas muito provavelmente vão demandar mais do que 6 ligações simultâneas, sejam de entrada ou de saída.
Nesse sentido, o tronco de voz é um serviço atrativo tanto por questões de custo quanto pela praticidade de implementação. Um tronco de até 30 canais, por exemplo, utiliza apenas um cabo ao passo que 6 linhas básicas utilizam 6 cabos para se conectar à central.
Por meio das centrais telefônicas (PABX ou IPBX) também é possível conectar linhas tronco aos ramais internos. Dessa forma, as empresas podem contratar algumas linhas telefônicas e ter várias pessoas compartilhando, cada uma com um telefone e um ramal específico.
As linhas tronco fornecidas pelas operadoras de telecom podem ser analógicas ou digitais (E1). Os recursos e funcionalidades de cada um são distintos, sendo que o tronco digital é um serviço mais moderno e atualizado. Enquanto o tronco analógico tem a capacidade de transmitir uma linha a cada par de fios, por exemplo, uma conexão do tronco digital (E1) suporta até 30 linhas.
As operadoras costumam comercializar os troncos de voz separadamente ou em um combo com o serviço de link dedicado de internet.
Com a evolução da internet e da sua capacidade de transmitir dados em alta velocidade, a cada dia mais empresas trocam seus sistemas tradicionais de telefonia por serviços VoIP.
Você pode até não conhecer o conceito, mas certamente já usa essa tecnologia no seu dia a dia: reuniões no Meet, chamadas pelo WhatsApp e Face Time – todos são VoIP.
A sigla VoIP quer dizer Voice over Internet Protocol, em português Voz sobre Protocolo de Internet. Por isso, a telefonia VoIP é um sistema que permite às empresas utilizarem a internet para fazer e receber chamadas de um computador, tablet, telefone ou smartphone.
É possível fazer ligações VoIP pelo computador ou smartphone com aplicativos específicos, por meio de um softphone ou de um telefone IP, utilizando um telefone tradicional equipado com um Adaptador de Telefone Analógico (ATA) ou por meio de um PABX Cloud.
Saiba mais: O que é VoIP e como essa tecnologia funciona?
Ao contrário da telefonia tradicional, um sistema VoIP dispensa grandes investimentos em infraestrutura, instalação e manutenção de softwares e equipamentos.
Além disso, as tarifas locais das operadoras de VoIP são bem menores e a maioria delas também cobram tarifas muito mais baixas para chamadas de longa distância e internacionais, reduzindo os gastos com ligações e consumo de dados.
Mas, antes de substituir a telefonia tradicional na sua empresa, faça uma avaliação técnica da infraestrutura de rede interna e saiba se ela está adequada à tecnologia VoIP. Dentre os requisitos, podemos citar alguns como: delay (atraso) inferior a 150 milissegundos (tolerável até 250 milissegundos), buffer de jitter inferior a 30 milissegundos e uma perda de pacotes menor do que 1% (tolerável até 3%).
Na linguagem popular, 0800 virou uma gíria para se referir a algo que é gratuito, sem custo. Não deixa de ser uma verdade, mas para as empresas, o 0800 vai além e representa um canal importante e estratégico de relacionamento com clientes.
O número 0800 é um dos serviços oferecidos pelas operadoras de telecom para clientes corporativos. Ele é um Código Não Geográfico (CNG) e funciona como uma máscara para um número real, em que cada ligação recebida é regenerada em um número fixo.
Essa ligação não tem custo para quem disca, porém as tarifas são cobradas de quem recebe. Por isso, é muito utilizado por empresas que buscam atender seus clientes sem gerar custos para os mesmos.
O número 0800 é obrigatório para empresas de determinados segmentos, como bancos, planos de saúde, transportes, aviação, provedores de internet, empresas de telefonia, órgãos públicos, entre outros.
Além do número 0800, a empresa precisa ter – ou contratar em uma espécie de combo – uma linha de telefonia fixa, onde as ligações recebidas no 0800 serão entregues. Se tiver a necessidade de distribuir a ligação entre diferentes ramais, também precisará contar com um serviço de PABX ou IPBX, onde serão feitas as configurações das filas de atendimento.
Além do 0800, as empresas também podem contar com um número 400X (4004, 4003, 4005, por exemplo) para atender as capitais e regiões metropolitanas. A diferença desse serviço para o 0800 é que ele é tarifado tanto para quem disca quanto para a empresa que recebe. Quem disca, pagará a ligação como uma chamada local, já a empresa arcará com as demais taxas.
M2M significa Machine-to-Machine, uma tecnologia voltada para a transmissão e recepção de dados de um ponto a outro, que permite a comunicação entre sistemas e equipamentos remotos.
O M2M funciona com um sensor remoto e autônomo, responsável por monitorar, captar e analisar dados das máquinas. Todas as informações são transmitidas para um servidor, onde os dados são processados e utilizados por aplicativos do sistema, configurados para interpretar essas informações e acionar ações automáticas e pré-programadas.
O M2M pode ser aplicado, por exemplo:
O M2M trabalha com um tráfego de dados muito baixo e, em função disso, essa é uma tecnologia com custo relativamente econômico. Dependendo da aplicação, planos com franquia de 2MB a 5MB serão suficientes.
Leia mais: O que é M2M?
IPBX, em inglês, significa Internet Private Branch Exchange – ou troca de ramais privados via IP, em uma tradução literal. A IPBX é uma central telefônica que funciona com base na rede IP (Internet Protocol).
A IPBX é uma evolução da central PABX, que também funciona de maneira automatizada, com a diferença de que opera por meio de uma infraestrutura física e analógica.
Sua função primordial é centralizar a comunicação, interligando ramais e linhas e conectando dois usuários dos serviços de telefonia. Porém, como a central IPBX é interligada à internet, possui funcionalidades que vão além de uma simples ligação telefônica.
A solução de IPBX pode ser adquirida pelas empresas em dois formatos:
A diferença entre esses dois formatos é que o on premises normalmente possui funcionalidades mais completas e permite que as empresas aproveitem o legado de conectividade, ou seja, estruturas físicas e analógicas que já estão instaladas no local. Enquanto isso, o IPBX Cloud oferece praticidade de instalação, suporte facilitado e flexibilidade de instalação.
A tecnologia do IPBX facilita a gestão de telecom nas empresas e traz diversos benefícios:
Uma estratégia omnichannel eficiente é uma das maiores vantagens competitivas que um negócio pode ter na atualidade. Você sabia que os consumidores preferem ser atendidos por chat (51%), WhatsApp (49%) ou e-mail (47%) ao invés de telefone (43%)? As pessoas também querem respostas rápidas. Especialmente nos canais de chat e WhatsApp, mais de 53% esperam um retorno em até 10 minutos.
Omnichannel é um conceito, um tipo de estratégia que integra todos os canais de comunicação de uma empresa. Na prática, uma das formas de implementar o omnichannel é por meio da contratação de uma plataforma que faça a convergência de todos os canais da empresa: e-mail, telefone, SMS, redes sociais, chat, dentre outros.
Por exemplo, no omnichannel quando a pessoa inicia um contato pelo chat no site da empresa e depois retoma com uma ligação para o SAC, o atendimento pode continuar exatamente a partir do ponto em que parou no canal anterior.
Uma plataforma de omnichannel eleva o nível do atendimento e traz outras vantagens, como:
Outro benefício está na redução nos custos. Com uma plataforma omnichannel, não é preciso investir em diversas soluções para gestão do atendimento em diferentes canais.
Leia mais: O que é omnichannel?
O Mobile Device Management (MDM) – ou Gerenciamento de Dispositivos Móveis, em português – é um software que permite gerenciar dispositivos móveis como smartphones, tablets e laptops, de forma remota, para controlar, proteger e ativar políticas de uso.
Os softwares de MDM são compatíveis com os principais sistemas operacionais do mercado, como Android, iOS e Windows Phone e podem ser instalados em cada dispositivo que pertença à empresa ou que tenha acesso a dados corporativos.
A maioria das soluções MDM possuem funcionalidades como: gestão e instalação remota de aplicativos, gestão de chamadas e redes, rastreio via satélite, bloqueio de funções e eliminação de dados, dentre outras.
Para fazer a gestão dos dispositivos, as empresas contam com uma plataforma MDM que centraliza as informações, garantindo a segurança da informação e visão completa do que está sendo acessado e utilizado nos equipamentos.
Dentre os principais resultados que as empresas obtêm ao contratar o serviço de MDM estão a produtividade dos colaboradores, a segurança dos dados e informações corporativos, a redução de custos e de períodos de inatividade.
Saiba mais: Mobile Device Management: entenda o que é MDM e para que serve
O pacote Office faz parte da rotina de trabalho de inúmeras empresas. O que muita gente não sabe é que as operadoras de telecom também comercializam licenças do Office em seu portfólio de produtos. É comum que as licenças sejam vendidas como combos junto a planos de internet, mas também podem ser adquiridas separadamente.
Dentre os softwares mais conhecidos do pacote Office estão Word, Excel, PowerPoint e o Outlook. Mais recentemente, em função do trabalho em formato home office, o Microsoft Teams também se juntou ao time de ferramentas importantes para os negócios.
Além dessas ferramentas, o pacote pode incluir ainda serviços de armazenamento em nuvem e compartilhamento de arquivos e e-mail corporativo personalizado.
Para 80% dos gestores de TI, as soluções de segurança da informação devem estar entre as tecnologias mais relevantes nos próximos anos. Isso porque o número de crimes cibernéticos aumenta diariamente e não raro vemos no noticiário casos de empresas que sofreram perdas em função de ataques hacker.
Nesse cenário, o firewall ainda é peça-chave para fechar as brechas e garantir proteção à rede das empresas. O firewall é um dispositivo que atua como uma barreira de proteção. Basicamente, é a primeira linha de defesa e fundamental para a segurança da informação.
Ele age como intermediário entre a rede interna da empresa e o tráfego externo de uma outra rede, principalmente da internet, autorizando apenas a passagem de dados e informações reconhecidas como seguras.
Existem vários tipos e diferentes formas de ativar o firewall. Ele pode ser um hardware, um software instalado em cada dispositivo da sua empresa ou entregue como um serviço hospedado na nuvem, por exemplo.
Leia mais: O que é firewall e seu papel na segurança da informação
O phishing é uma das metodologias utilizadas por cibercriminosos para tentar contornar as barreiras de segurança digital das empresas. Por meio de mensagens falsas que podem chegar por SMS ou por e-mail, são enviados links que servem para coletar informações de usuários. O objetivo é fazer com que o colaborador clique no link e, assim, abra uma brecha para que o invasor consiga acessar dados e informações sensíveis.
As soluções para proteção de e-mails são uma das opções que as empresas podem utilizar para se precaver desse tipo de ameaça. Por meio delas, é possível obter camadas adicionais de defesa para reduzir e bloquear e-mails considerados spam, por exemplo.
Como vimos, contratar serviços de telecom e TI para as empresas é uma tarefa complexa. Para escolher a solução certa, é necessário levar em conta diversos fatores, como o porte da empresa, perfil de consumo, necessidades da operação, estrutura já disponível, dentre outros. Isso, falando apenas de questões internas.
Quando iniciam uma pesquisa de mercado, as empresas se deparam com uma infinidade de produtos e serviços disponíveis, de diversos fornecedores e em diferentes modalidades de contratação.
Independente do que sua empresa está precisando, é importante lembrar: contratar serviços de telecom e TI requer atenção em todas as etapas do trabalho. Afinal, a escolha de boas soluções e de bons fornecedores impacta diretamente na saúde da sua operação.
Da mesma maneira que a contratação, o gerenciamento dos serviços de telecom e TI é um desafio. Por isso, é importante ter um controle efetivo, minimizar falhas e indisponibilidades e tentar ao máximo otimizar e reduzir custos.
Mas que tal contar com uma plataforma que reúne a gestão e a contratação de telecom e TI em um só lugar? É o que se propõe a VC-X Sonar, oferecendo diversas funcionalidades para descomplicar o dia a dia das empresas. Clique aqui e conheça.
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Por
Amanda Born
Analista de Conteúdo na VC-X Solutions, apaixonada por futebol e pelo Grêmio, trilheira nas horas vagas