O uso do 5G para empresas envolve um cenário repleto de desafios e adequações para usufruir de todas as possibilidades proporcionadas por essa tecnologia. Para começar, a implantação do serviço possui custos elevados e adaptações na rotina do negócio.
Além disso, hoje, a perspectiva é de que o 5G seja inicialmente utilizado por organizações em ações específicas, quando houver a necessidade de um controle em tempo real e que exija baixa latência – como aplicações de telemedicina ou controles sensíveis de temperatura em granjas, por exemplo.
Neste artigo, vamos mostrar os principais desafios e como as empresas podem se preparar para a implementação do 5G no Brasil.
Ao mesmo tempo que promove a transformação digital, o 5G possui uma implementação repleta de desafios. Confira os principais.
O 5G ainda está em fase de implementação no Brasil e esse processo deve se estender pelos próximos anos. Recentemente a Anatel adiou para setembro de 2022 o prazo para que as operadoras coloquem a tecnologia em funcionamento nas 26 capitais e no Distrito Federal.
Posteriormente, a Anatel prevê que os municípios com mais de 500 mil habitantes devem receber o 5G até julho de 2025. As cidades menores, com menos de 30 mil habitantes, terão acesso ao serviço até dezembro de 2029.
A infraestrutura necessária para dar suporte à tecnologia 5G e a legislação para instalação de novas antenas tornam o processo longo e gradual, especialmente fora das capitais e dos centros urbanos.
Uma estimativa mostra que os planos serão mais caros do que o 4G. O valor do serviço de 5G “puro” deverá custar ao menos R$ 250 por mês para faturas pós-pagas e com restrição de uso de dados.
O 5G no Brasil deve seguir os preços internacionais até que a massificação do serviço provoque a queda dos preços dos chips e dos aparelhos, principais obstáculos para democratizar o acesso ao 5G.
Até lá, as operadoras pretendem migrar os clientes que hoje utilizam a tecnologia 4G para o 5G DSS, que usa a mesma rede 4G de forma compartilhada, mas que não entrega uma velocidade tão grande quanto o 5G standalone – ou puro, como também é chamado.
O 5G para empresas exige a substituição dos dispositivos por aparelhos que tenham compatibilidade com a tecnologia.
Atualmente, há apenas cerca de 70 aparelhos homologados pela Anatel – todos são smartphones de primeira linha, tendo um custo que pode variar entre R$ 4 mil e R$ 5 mil. A tendência é de que, com o passar do tempo, as empresas de telefonia lancem mais dispositivos que sejam compatíveis com a tecnologia, proporcionando a redução dos preços.
Mesmo que represente diversas oportunidades para empresas, o 5G também necessita de atenção nas iniciativas de cibersegurança. Com mais dispositivos e pessoas conectadas às redes, maior será o risco.
As organizações vão precisar classificar as informações de forma mais rápida, analisando como cada dado será protegido. Dessa forma, será necessário definir se as informações serão criptografadas e quais serão os critérios do controle de dados, por exemplo.
Para otimizar a segurança das informações, haverá a necessidade de adotar procedimentos ainda mais confiáveis. E isso deve ser feito através de planejamento, atenção e inteligência em processos que combinam tecnologia e capacitação dos profissionais especializados em segurança da informação.
A implantação do 5G no Brasil deverá injetar R$ 101 bilhões na economia do país durante os primeiros 10 anos de existência. A tecnologia vai proporcionar novas possibilidades em função de sua capacidade de transferência de dados, dispositivos conectados de forma simultânea e menor latência.
A latência é o tempo que um pacote de dados leva para ser enviado pelo dispositivo de origem e chegar ao dispositivo de destino. O máximo de latência que o 4G alcança é de 50 a 70 milissegundos. O 5G vai oferecer 1 milissegundo, o que significa que aparelhos vão reagir quase que instantaneamente às interações, oferecendo respostas mais rápidas e de qualidade.
De maneira prática, o 5G para empresas vai permitir melhorias técnicas e a transformação da rotina em função da automação, de equipamentos conectados e da formatação de novos produtos e serviços, que serão apoiados nessa tecnologia. Os impactos do 5G devem atingir os mais variados setores da economia e da sociedade, como medicina, indústria, agronegócio, educação, mobilidade urbana, entre outros.
Na indústria, o uso do 5G vai permitir a automação de toda a rede de produção, com sistemas de monitoramento sofisticados, sensores instalados em equipamentos, para medir tempo de vida e desgaste, por exemplo.
Já na área da saúde, será possível a realização de cirurgia robótica a distância. A alta capacidade de transmissão de dados da rede 5G permite que o processo seja viável, uma vez que exige uma comunicação de baixa latência.
Na telefonia, o 5G vai permitir que smartphones e dispositivos aumentem sua capacidade de processamento ao deixar boa parte do serviço para a nuvem, emprestando o poder e velocidade dos supercomputadores, além de diminuir o consumo de energia, aumentando a capacidade das baterias.
Apesar do cenário ser repleto de desafios e adequações, será possível aproveitar as vantagens do 5G para empresas. Entretanto, é preciso entender como funciona o processo e antecipar etapas para que a implantação seja concluída de maneira eficiente.
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