Com certeza, você deve ter ouvido falar em uma mudança importante para a tecnologia no Brasil: a implementação das redes 5G. Essa nova geração de internet móvel impacta desde a velocidade de carregamento de um vídeo no seu celular até os planos de dados contratados pelas empresas. E, por isso, é uma novidade que vale a pena conhecer melhor.
O 5G ainda está em fase de implementação no Brasil. A Anatel realizou em 2021 um leilão para a concessão de operação nas faixas de frequência 5G e dez operadoras obtiveram o direito de explorar essas faixas. Recentemente, o prazo para implantação da tecnologia nas capitais foi adiado para setembro de 2022.
A previsão é de que o 5G seja gradualmente implementado em todo o Brasil até 2029. Contudo, um tipo de 5G já vem sendo ofertado no país: o 5G DSS.
Neste artigo, você vai entender a diferença entre o 5G DSS e o 5G standalone, também conhecido como “5G puro”, e como isso impacta na rotina das empresas.
As operadoras já estão ofertando a quinta geração de rede móveis, como podemos ver nos comerciais e nas notícias. Mas será que esse é o 5G “de verdade”?
Veja as diferenças entre as duas tecnologias:
A rede 5G DSS (Dynamic Spectrum Sharing, ou em português, “Compartilhamento Dinâmico de Espectro”) pode ser entendida como uma evolução do 4G. Isso porque a rede 5G DSS usa as mesmas frequências do 4G, mas com uma velocidade superior.
Na prática, é possível utilizar as mesmas antenas, redes, equipamentos e infraestruturas – sendo necessária apenas uma atualização de software – e obter o mesmo alcance, mas com velocidade 12 vezes maior que a do 4G.
O 5G standalone, por sua vez, é a rede 5G “de verdade”, uma nova geração de internet móvel. O standalone precisa de faixas de dedicação exclusiva – destinadas apenas para a tecnologia 5G, sem nenhuma outra interferência.
Como o 5G puro vai funcionar de forma independente da rede 4G, será preciso a instalação de novas infraestruturas e equipamentos. São necessários novos hardwares e softwares para fazer a transmissão de sinal.
Além disso, nem todos os aparelhos celulares, por exemplo, suportam essa tecnologia. Modelos lançados nos últimos anos já são compatíveis com as bandas que vêm sendo exploradas pelo 5G DSS. Alguns desses aparelhos também estão preparados para receber o 5G standalone. Hoje, cerca de 70 smartphones são certificados e homologados pela Anatel como compatíveis com a tecnologia 5G.
A latência do 5G é extremamente baixa e a velocidade de conexão chega a ser até 100 vezes mais rápida do que a do 4G. O que viabilizaria a Internet das Coisas em todo lugar, a ampliação da Inteligência Artificial, além de possibilitar que a educação seja mais dinâmica e realista com o uso de métodos de realidade virtual.
Saiba mais: 5G DSS e 5G standalone: qual a diferença?
Falando em latência, esse conceito é importante quando se fala de internet. Do inglês late, refere-se à responsividade, ou seja, o tempo que um pacote de informações demora para ir e voltar de um lugar para outro. Quanto maior a demora, maior a latência e menor o desempenho da conexão.
No dia a dia de uma empresa, fazer download de arquivos, enviar mensagens e transmitir vídeos já fazem parte da rotina, especialmente em contexto de teletrabalho. Por isso, com a chegada das redes 5G, as organizações serão beneficiadas com o aumento da velocidade de conexão e a possibilidade de desempenhar ações com mais agilidade e alcance.
Porém, as linhas 5G puras terão, provavelmente, um alto custo, em especial no início da oferta. Como a operação demanda uma infraestrutura especial, as operadoras poderão cobrar mais caro por esse serviço, o que irá impactar diretamente o orçamento de TI. Além disso, como nem todo equipamento suporta a tecnologia 5G, a utilização da rede dependerá também da troca de aparelhos.
A tecnologia 5G é extremamente disruptiva e sua instalação representa uma melhora significativa nas conexões em todo o Brasil. No entanto, isso ainda está longe da realidade do país, e o 5G DSS seguirá em uso. Até que os aparelhos se tornem mais acessíveis para democratizar o uso da rede, o 5G puro ainda não será a tecnologia predominante entre os usuários e empresas.
Contudo, a popularização da rede entre os chamados “early adopters” deve contribuir para que cada vez mais pessoas e organizações possam usufruir dessa nova faixa de rede.
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