Conceitos TI

Licenciamento de software: o que é, tipos e porque fazer na sua empresa

Por VC-X Solutions | 30.03.22
Homem trabalhando em um computador, utilizando um software com licenciamento para executar suas tarefas

Parte fundamental da gestão de ativos de TI, o licenciamento de software oferece segurança e garante que a empresa tire o melhor proveito possível dos serviços digitais

Os recursos e serviços digitais tornaram-se indispensáveis para que empresas de qualquer segmento desempenhem suas atividades com sucesso e consigam superar a concorrência. A gestão de Tecnologia da Informação (TI) existe justamente para garantir que os recursos tecnológicos sejam usados de forma segura, funcional e lucrativa – e o licenciamento de software é parte essencial desta estratégia.

Assim como os tablets, modems, servidores, data centers, computadores e as redes que os conectam (entre outros itens), os softwares, aplicativos e sistemas integram os chamados ativos de TI: itens físicos e virtuais que compõem a infraestrutura de TI de uma empresa. Desta forma, o próprio licenciamento de software também é considerado um ativo de TI.

Para saber mais sobre o licenciamento de software, conhecer os tipos de licenças e entender por que ele é importante para a sua empresa, siga conosco.

O que é licenciamento de software

O licenciamento de software é uma autorização que o desenvolvedor de um determinado software concede para que empresas utilizem a plataforma e todas suas funcionalidades com segurança. No momento em que a empresa contrata um serviço digital com o devido licenciamento, ganha o direito legal de usar o software.

Trata-se de um instrumento que regula o uso do software e gera benefícios para ambas as partes, uma vez que protege os direitos autorais do criador do sistema ao mesmo tempo em que garante à empresa o melhor aproveitamento possível do serviço que contratou. Portanto, estar atento ao licenciamento de software e seu vencimento faz parte da gestão de ativos de TI.

Tipos de licenciamento de softwares

Termo utilizado para descrever programas, aplicativos, scripts e instruções de código embarcado diretamente, o software é um conjunto de recomendações que devem ser seguidas e executadas por um mecanismo – seja um computador ou outro aparelho eletromecânico. Ele pode se apresentar de diferentes formas, podendo ser identificado como um app de celular ou como um conjunto de cartões perfurados, utilizado em computadores eletromecânicos.

Existem diferentes tipos de licenciamento de software que uma empresa pode contratar – confira abaixo as principais:

Uso temporário

Esse tipo de licenciamento dá à empresa o direito de utilizar o software contratado apenas temporariamente e com instalação autorizada em alguns computadores. É utilizado por empresas que precisam de softwares por um curto período de tempo em poucas máquinas.

Aquisição perpétua

A aquisição perpétua concede ao contratante o direito de uso permanente do software. Quando uma empresa encomenda a criação de um software para uso exclusivo, este tipo de licenciamento funciona da mesma forma.

  • Exemplos: Microsoft e IBM

Software livre

Neste tipo de licenciamento, a empresa contratante tem liberdade para modificar e adaptar o software para melhor atender suas próprias necessidades.

  • Exemplos: Android, Audacity e GIMP

Código Aberto / Open Source

Os softwares que possuem código-fonte aberto e que podem ser personalizados pelas empresas são licenciados no sistema Open Source.

  • Exemplos: Thunderbird, Virtualbox e VLC Media Player

SaaS

SaaS é a sigla para “Software as a Service”. O software fica hospedado na nuvem e a empresa paga uma mensalidade para utilizá-lo.

  • Exemplos: Adobe, Hubspot, Salesforce, VC-X Sonar

End User License Agreement (EULA)

Sigla que pode ser traduzida como “acordo de licença com o usuário final”, este licenciamento limita as regras para distribuição e modificações que podem ser feitas no software. Costuma aparecer durante a instalação de um programa.

Gratuito / Free

Mesmo não exigindo nenhum pagamento financeiro para a contratação do software, este tipo de licenciamento dispõe de um contrato com regras e determinações sobre como o sistema pode ser utilizado.

  • Exemplos: Google Chrome, Safari, Opera, Firefox
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Controle de licenças na gestão de TI

Fazer o controle do licenciamento de softwares é uma etapa fundamental da gestão de TI que evita gastos desnecessários, uso ineficiente dos serviços digitais contratados, perda de tempo e outros prejuízos – como juros ou multas por atraso no pagamento da fatura de licenciamento.

Assim, ter o controle do licenciamento de software permite à empresa saber com exatidão:

  • Quais são as licenças e os sistemas que a empresa possui à disposição;
  • Se as licenças estão ativas ou inativas;
  • Qual é o setor ou o colaborador responsável por aquele software;
  • Quando foi feita a contratação e quando expiram as licenças;
  • Se há licenças para softwares que não estão sendo utilizadas e que podem ser canceladas.

Sua empresa pode até tentar fazer o controle das licenças de software manualmente, destacando um ou mais colaboradores para cuidar de todos os registros, monitoramentos e atualizações. São grandes, porém, as chances de erros humanos que resultam em atrasos, cancelamentos, pagamentos desnecessários e outros prejuízos.

Uma boa solução para o controle do licenciamento de softwares é contar com uma metodologia específica e automatizada, como o Software Asset Management.

Leia mais: Como construir um inventário de TI

O que é Software Asset Management (SAM)

O Software Asset Management (SAM) é uma metodologia específica para efetuar a gestão de licenças de softwares que monitora todo o ciclo de vida útil dos serviços digitais, da aquisição à implantação, passando pelas atualizações, upgrades, renovações dos planos e expiração da licença.

O SAM permite que uma empresa perceba agilmente quando está pagando por softwares que não precisa mais – como no caso de usos sobrepostos, por exemplo. O SAM promove o controle sobre o pagamento das licenças e contratos e do calendário de vencimentos, evitando que seus colaboradores fiquem sem as ferramentas de trabalho quando mais precisam delas.

Segundo uma pesquisa realizada pela KPMG com empresas brasileiras, a metodologia SAM reduz os custos com licenciamento de software uma média de 5% a 8% ao ano, podendo alcançar até 30% a 40% de redução no primeiro ano de adoção.

Conclusão

Apesar de parecer uma tarefa simples, a licença de um software é de extrema importância para sua empresa: sendo um diferencial competitivo frente à concorrência.

Por meio do controle do licenciamento é possível evitar futuros problemas, gerando dados e informações valiosas para que a gestão de TI possa fazer a diferença no dia a dia da corporação.

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