Já imaginou ser surpreendido por uma fatura de telecomunicações significativamente mais cara? Isso não só pode acontecer como faz parte das rotinas administrativas coordenadas pela ANATEL (Agência Nacional de Telecomunicações). Estamos falando do Reajuste Anual da Telecom, uma alteração que, como o nome sugere, ocorre a cada 12 meses. O objetivo dela é corrigir os valores das mensalidades e tarifas de acordo com a inflação acumulada no período. Essa prática permite que as operadoras cubram o aumento de seus próprios custos, como manutenção da rede, compra de equipamentos, energia elétrica e salários, uma vez que a inflação também afeta esses custos.
Para entender como o reajuste acontece, é fundamental conhecer os índices envolvidos. O principal deles é o Índice de Serviços de Telecomunicações (IST), utilizado como base para a maioria dos serviços de telecomunicações. Outros indicadores, como o Índice Geral de Preços – Disponibilidade Interna (IGP-DI) e o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), também podem ser levados em conta. Esses índices devem estar especificados em seu contrato, então vale a pena conferir com atenção.
A ANATEL divulga todo mês a variação do IST. Em 2024, por exemplo, essa variação mensal ficou entre 0,13% e 0,69%. A soma de todas essas variações ao longo dos 12 meses dá o limite máximo para o reajuste, que no final daquele ano foi de 4,64%. Para comparar, no mesmo período, o IGP-DI foi de 6,87% e o IPCA de 4,83%, segundo a Teleco.
No ano de 2025, além do usual Reajuste Anual da Telecom, outra variável importante entra em cena quando o assunto são os preços dos planos de telefonia, internet e TV por assinatura: o novo Regulamento Geral do Consumidor (RGC), publicado em 2023 porém que entrará em vigor em setembro desse ano. As normas propostas pelo novo RGC têm previsão para entrar em vigor em setembro de 2025. Elas trazem consigo mais flexibilidade, principalmente para o lado das operadoras. Veja o que muda:
Diante dessas mudanças, os consumidores devem ter:
Conforme as novas regras do RGC, em 2025, as operadoras terão maior flexibilidade no reajuste dos preços de telecomunicações e, assim, poderão aplicar aumentos sem autorização prévia (mas com comunicação antecipada) e em datas variadas durante o contrato. O índice de reajuste esperado gira em torno de 4,64%, conforme as projeções para o IST. Porém a forte concorrência no setor pode moderar esses aumentos na prática.
Para os consumidores, o cenário exige atenção e proatividade para garantir que os serviços contratados continuem oferecendo um bom custo-benefício. Manter-se informado e comparar as opções disponíveis no mercado será fundamental para enfrentar as mudanças que vêm por aí. Além disso, acompanhe as comunicações da VC-X para que nenhuma novidade te pegue desprevenido!
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